domingo, 28 de dezembro de 2014

A Graça e o Bom Tesouro do Coração


Por Alberto Redondo

Jesus disse que: “O homem bom, do bom tesouro do seu coração tira o bem; e o homem mau, do seu mau tesouro tira o mal; pois do que há em abundância no coração, disso fala a boca” (Lucas 6.45).

A palavra “tesouro”, no original, tem o sentido de depósito. Olhando de outra forma, Jesus estava dizendo que o homem tira do seu coração de acordo com o que depositou.

Muitas vezes achamos que o bom tesouro (ou, o bom depósito) é nunca ter algum mau pensamento, ser sempre altruísta, generoso, honesto, super espiritual. Da mesma maneira, pensamos no mau tesouro como sendo o coração inclinado para o mal, cheio de lascívia, desonesto, mentiroso, egoísta, enfim, o típico sujeito visto como mau-caráter.

Numa outra ocasião, Jesus falou sobre dois homens que foram orar no templo. Um deles, o fariseu, gabava-se diante de Deus da sua aparente pureza, generosidade, vida reta, santa. O outro, publicano, clamava a Deus por misericórdia, pois reconhecia seu pecado.

Hoje, se ambos aparecessem nas reuniões das nossas igrejas, o fariseu provavelmente seria respeitado como o homem bom e o publicano visto como homem mau. Muitas vezes, isso é o que é mostrado nas pregações e nas atitudes da igreja.

Mas, para Jesus, o publicano era o homem bom, e o fariseu, o homem mau. Para Jesus, o bom tesouro era o coração quebrantado e contrito, e o mau tesouro era o orgulho, a jactância, a aparência de piedade.

Para Jesus, o bom tesouro estava no coração da pecadora que derramou lágrimas sobre seus pés, da mulher pega em adultério, de Zaqueu, de Maria Madalena. Também estava no coração de Pedro, que negou o Mestre, de Jacó, que enganou o pai e o irmão, de Davi, que adulterou, de Elias, que teve medo.

Paulo deixou claro que nenhum de nós tem algo de bom vindo de si mesmo. Ele disse que toda a raça humana pecou e foi destituída da glória de Deus. Por isso, para encher nosso coração com o bom tesouro, precisamos de algo que somente Deus pode nos dar: a sua graça.

Precisamos que essa mesma graça tome conta da nossa vida de tal forma que ao abrirmos a boca, seja a graça que flua a partir do bom tesouro do nosso coração.

Isso é algo que nem eu nem você podemos fazer por nós mesmos. Quando nos colocamos diante de Deus com o coração quebrantado, então a sua graça começa a nos encher. Quando estamos desejosos de ver a sua glória manifesta, então o bom tesouro vai tomando o lugar do mau no nosso coração.

A Ele seja toda a glória!


Fonte: http://www.ultimato.com.br/comunidade-conteudo/a-graca-e-o-bom-tesouro-do-coracao

domingo, 21 de dezembro de 2014

Maria -a subversiva mãe de Jesus- e o natal

                                                 
                                                                       Hermes C. Fernandes


É claro que a figura central do Natal é Cristo. José, Maria, os Magos, os pastores de Belém, e até os anjos, são apenas coadjuvantes nesta história de esperança para a humanidade. Cada um deles reagiu de maneira diferente à chegada do Redentor ao Mundo. Os pastores anunciaram a todos. Os anjos cantaram nas alturas. Os Magos O presentearam. E Maria, o que fez? Qual teria sido a reação daquela que hospedou em seu ventre o Filho de Deus?

Somente Lucas preocupou-se em relatar o cântico com que Maria expressou sua felicidade e expectativa com a chegada do Messias prometido. Seu cântico ficou conhecido como Magnificat:

"A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador; porque atentou na condição humilde de sua serva; desde agora, pois, todas as gerações me chamarão bem-aventurada, porque o Poderoso me fez grandes coisas; e santo é o seu nome. E a sua misericórdia vai de geração em geração sobre os que o temem. Com o seu braço agiu valorosamente; dissipou os soberbos no pensamento de seus corações. Depôs dos tronos os poderosos, e elevou os humildes. Encheu de bens os famintos, e despediu vazios os ricos. Auxiliou a Israel seu servo, recordando-se da sua misericórdia; como falou a nossos pais, para com Abraão e a sua descendência, para sempre." Lucas 1:46-55

Embora tivesse "sangue azul", pois pertencia à dinastia de Davi, Maria viveu na simplicidade e no anonimato, casada com um operário braçal. O trono antes ocupado por seus ancestrais, agora era ocupado por um rei marionete do império romano, cujo nome era Herodes. Seu povo vivia sob a tirania imperial. Maria era virgem, mas não ingênua. Humilde, mas não idiota. Santa, não alienada.

A imagem que construiu-se de Maria não faz jus à sua postura subversiva expressada neste cântico. A jovem desposada com José era uma adolescente questionadora, com um espírito rebelde e revolucionário. Sua alma anelava por mudanças. Ao receber o anúncio trazido por Gabriel, ela soube que o ente gerado em seu ventre era a resposta aos seus anelos.

Como que vislumbrando o futuro, Maria declarou profeticamente que Deus havia deposto os poderosos do trono, e elevado os humildes. Ela fala como alguém que vivia além do seu próprio tempo. Era como se fosse uma visitante proveniente do futuro. Pra ela, tais fatos não aconteceriam um dia, mas já teriam acontecido. Deus já teria enchido de bens os famintos, e despedido vazios os ricos. Se isso não é uma revolução social, o que é, então? Os defensores do status quo preferem espiritualizar passagens como esta, para que se encaixem em sua agenda ideológica e política. Porém, a jovem Maria não está falando de coisas estritamente espirituais, mas concretas, abrangendo a realidade sócio-econômica, política e cultural.

O nascimento de Jesus anunciava que o tempo havia sido subvertido, e o futuro invadira o presente. Aquele que Se apresenta como o Princípio e o Fim, agora vive em nosso meio. A ordem predominante teria que ser colapsada para dar vazão ao Reino de Deus. A revolução há muito esperada fora deflagrada, e aquele seria, definitivamente, um caminho sem volta. Nunca mais o mundo seria como antes.

Como todo subversivo que ameaça o establishment, Maria teve que exilar-se com seu filho e esposo no Egito, onde viveram na clandestinidade até o momento designado por Deus.

Pelo cântico que compôs, dá para inferir que valores Maria teria transmitido para seu Filho.

Com o tempo, o cristianismo deixou sua marginalidade essencial, para tornar-se em religião oficial. Maria deixou de ser vista como subversiva, para tornar-se numa espécia de padroeira do status quo. Domesticaram a mãe do Salvador. Desproveram-na de sua rebeldia. Tornaram-na inofensiva. O mesmo fizeram com a igreja cristã, que deu as costas aos pobres, humildes e oprimidos, para aliar-se aos poderosos.

Se quisermos ver as profecias de Maria cumpridas, temos que dar meia-volta, trair nossos laços com os interesses econômicos e políticos, e abraçar nossa vocação subversiva. Se Maria estava certa, e de fato, anteviu o futuro, isso eventualmente acontecerá. E quando ocorrer, o Natal passará a ser celebrado como uma data revolucionária, como é a celebração da revolução francesa ou da inconfidência mineira.


domingo, 14 de dezembro de 2014

Consciência cauterizada, consciência morta


Por Ronildo Baldo

“Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios; Pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência” (1 Timóteo 4:1-2).

A Consciência viva é extremamente importante para que nos coloque em alerta quanto a nossa conduta diária. Ela é psíquica e possui atributos espirituais, leis perceptivas que Deus pôs para que possamos compreender sensitivamente o certo e o errado. Sobre esse assunto, Paulo escrevendo a Timóteo, jovem pastor, disse: “Os quais mostram a obra da lei escrita em seus corações, testificando juntamente a sua consciência, e os seus pensamentos, quer acusando-os, quer defendendo-os” (Romanos 2.15).
Entretanto a consciência pode cauterizar-se, tanto como pode adoecer de diversos males. Uma mente cauterizada é uma mente que foi queimada a semelhança de uma superfície do corpo humano, dependendo da gravidade torna-se insensível, não respondendo mais ao toque. Deste modo, uma mente cauterizada é uma mente que submergiu ao seu emprego e a capacidade de ponderar e observar os processos que se dão ao seu redor. Perdeu o poder de filtrar informações, sobretudo aquelas de caráter espiritual. O dicionário Informal diz: “Cauterizar: o mesmo que congelar, paralisar a mente ao ponto de não permitir que a pessoa tenha raciocínio próprio, está como que drogada, não consegue pensar corretamente”.
Carecemos entender que os processos da consciência no individuo após diversas tentativas e alertas disparados, mas ignorados, acaba tornando a mente cauterizada e disfuncional. Sob essas condições o individuo passa a acredita que o que faz e crê ou ouve não é errado. Assim a blindagem foi estabelecida com sucesso e tornou a mente insensível, mesmo que o obvio esteja diante dos olhos.
Não tenho dúvidas de que o Genuíno Evangelho sucumbiu na mente de muitas pessoas devido aos processos doentios desenvolvidos insistentemente pelo contexto religioso que alguns viveram por muito tempo sem reagir. O evangelho da patifaria e o espetáculo circense estão bem guardados sob a cauterização mental do fiel.
Os fariseus de ontem morreram, mas deram lugar a uma nova classe, mais sofisticada, cheia de requintes encantadores, mas que destroem. Mesmo que a bíblia explicite a verdade e condene o atual evangelho pregado por eles, a mente cauterizada não responde mais, exceto por um milagre divino. Por isso falamos, na esperança de que alguns se deixem convencer pelo Espirito Santo e voltem ao verdadeiro Evangelho de Cristo. E se assim não for, haverá consequências pelas nossas escolhas insistentes. Tudo que semearmos haveremos de colher, é a lei da semeadura e da colheita. Funciona há séculos!
Assim o festival continuará, mas somente até o dia do julgamento divino, acredite ele chegará, não queira estar lá como réu, pois não haverá chance alguma contra o Eterno Deus. Os principais fariseus, (Líderes da atualidade) que enganam e exploram e cauterizam a mente dos fieis, que se cuidem, porque o dia virá e a prestação de contas será exigida, ninguém escapará. Se você não se enquadra a essas palavras, descanse em paz, a carapuça não serve em você. No amor de Cristo. Ronildo


quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Pra Sempre, Sempre Acaba



Carlos Moreira

"Ele fez tudo apropriado há seu tempo. Também pôs no coração do homem o anseio pela eternidade; mesmo assim este não consegue compreender inteiramente o que Deus fez”. Ec. 3:11

Depois de certa idade você começa a entender que tudo na vida é passageiro, fugaz, demasiadamente breve. Hoje, existe; amanhã, quem sabe? Esta é uma das grandes chatices da vida, nada é pra sempre; pra sempre, como poetizou Renato Russo, sempre acaba...

Eu já vivi a ilusão de que algumas coisas na existência eram pra sempre. Ah, como isso me fazia bem... Mas não era real... Hoje penso que, às vezes, é melhor acreditar numa boa ilusão do que ter de encarar uma dura realidade. Pena que meu pragmatismo não me permita viver com tal regalia.    

Houve um dia em que eu pensei que seria jovem para sempre, mesmo que meu corpo viesse a sofrer os desgastes próprios do tempo. Hoje, na meia idade, percebi que o envelhecimento não tem nada a ver com a degeneração do físico, mas com a perda da inocência, da irreverência, da anarquia, da capacidade de sonhar sonhos impossíveis.

Houve um tempo em que eu pensei que os amigos seriam amigos para sempre. Ao depois, entretanto, percebi que as amizades acabam por tornarem-se circunstanciais, algumas, inclusive, são meramente calcadas em interesses, outras, desfazem-se quando mudamos de endereço, de telefone, de empresa, de igreja... Constatei que minhas amizades, quais pedras de barro, foram se esfarelando até tornarem-se apenas poeira que cobre os meus pés exaustos de tanto chão.

Houve um tempo em que eu pensei que a paixão seria para sempre. Mas paixão é “bicho” indolente, foi feita pra voar, não para viver presa, por isso não é possível aprisioná-la na “gaiola” do coração humano. A paixão é como foguete de São João, quando despertada, rasga o céu com exuberância e desenvoltura, depois, todavia, desvanece, silencia, some na escuridão da noite do ser.  

Houve um tempo em que eu “vivi a ilusão de que ser homem bastaria”. Mas aí eu cresci, senti a necessidade de ser gente, quis ser reconhecido, singular, irrepetitível. Ser gente é mais do que simplesmente ser homem, pois homens não duram pra sempre. Aos poucos, entretanto, percebi que meus sentimentos se complexificaram, que minha alma tornara-se “sofisticada”, que minha consciência, momentaneamente iludida, imaginara ter evoluído a tal ponto de prescindir do meu coração. Sendo gente, pensei, jamais serei esquecido, ignorei o fato de que tudo na existência ruma para o irremediável, sucumbe em silêncio e solidão.

Houve um tempo em que eu sentia estas coisas... Tudo isto invadia minha alma como raios de sol que rasgam as frestas da velha janela, até que atentei para o fato de que o único absoluto da vida é Deus, tudo o mais, sendo relativo, é passageiro e finito. Deus colocou a eternidade como pulsação interior no coração do homem, mas este, não compreendendo as dimensões e implicações deste estado pós-matéria, tenta tornar eterno aquilo que é apenas temporal.

De fato, pra sempre, sempre acaba, pois, no final desta estrada na qual todos nós estamos caminhando, existe uma grande placa onde estão presentes os seguintes dizeres: “Fim da Linha! Bem vindo à eternidade!”. Nesta nova dimensão pós-existencial, pra sempre é pra sempre mesmo, pois Deus assim o diz, e Sua Palavra, para mim, é mais do que suficiente para me fazer crer. E para você?...


domingo, 7 de dezembro de 2014

Radiografia, diagnóstico e cura








Por Elben César


Vê se em minha conduta algo te ofende. (Sl 139.24.)

Qual é a nossa conduta? Precisamos saber a verdade nua e crua. Não devemos aceitar falsos elogios nem desaprovação injusta. Precisamos de uma avaliação que mostre os erros e os acertos. O nosso próprio juízo não basta, porque não conseguimos ser rigorosos com nós mesmos como o somos com os outros. Enxergamos o cisco que está no olho do nosso irmão, mas não vemos a viga que está em nosso olho (Mt 7.3).

É essa dificuldade generalizada que leva o salmista a suplicar a Deus: “Vê se em minha conduta algo te ofende” (Sl 139.24). É a análise do maravilhoso conhecimento de tudo e de todos da parte de Deus que encoraja o salmista a entregar-se ao julgamento divino. Ele insiste na oração: “Sonda-me”, “Examina-me”, “Perscruta-me”, “Conhece-me”, “Prova-me”. Ele está se expondo diante de Deus, está tirando a roupa na presença do Senhor, está se mostrando àquele que conhece inteiramente até mesmo a palavra que ainda não terminou o percurso entre o cérebro e a língua.

O salmista confessa que não se conhece direito, que o seu conhecimento é limitado. Ele quer que Deus revele sua verdadeira identidade, pois ele parece ser um hoje e outro amanhã. Ele quer que Deus conheça seus pensamentos, seus sentimentos, suas preocupações e suas inquietações. Ele quer uma radiografia não dos órgãos que estão no ventre, mas do seu íntimo, pois é dali que sai tudo que é ruim e tudo que é bom (Mt 15.19).

Além da sondagem, o salmista deseja ter o diagnóstico e a cura: “Vê se em minha conduta algo te ofende, e dirige-me pelo caminho eterno”.

>> Retirado de Refeições Diárias com os Salmos. Editora Ultimato.


Fonte: http://ultimato.com.br/sites/devocional-diaria/2014/11/27/autor/elben-cesar/radiografia-diagnostico-e-cura/

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Mentiroso social


Por Alessandra Dantas

Por muitas vezes se tem afirmado por ai que as palavras são portas e janelas. Se destranco as portas, a história do mundo me visita, se me debruço e olho através das janelas descubro o mundo.
Fascinante é ainda certificar-se de que o homem e todo o universo foram criados a partir da palavra: faça-se a luz, façam-se as águas, faça-se o céu, faça-se o homem...(Gênesis 1). A palavra, de fato, realiza aquilo que prenuncia.
E pode a palavra fazer mais para o homem do que remediar sua solidão? Vejo duas espécies de solidão: uma que inibe e a outra que desafia. Padecendo da primeira, o homem se vê só e sem força movedora para encontrar-se nas relações, fecha-se e sofre. Na segunda, a dor é menor, mesmo sabendo se condenado à solidão, o sujeito procura, busca, insiste em estar com alguém. E é nesse contexto, que os argumentos, que a necessidade de se fazer notar pelo outro ganha uma grande dimensão social: eu preciso justificar minhas faltas, minhas falhas a qualquer preço.
Um argumento, há séculos, já sabiam os gregos, pode ser definido como uma afirmação acompanhada de justificativa (retórica) ou como uma justaposição de duas afirmações opostas, argumento e contra-argumento, por outro lado, em nossas práticas sociais, ao fazermos uso da palavra, estamos constantemente, consciente ou inconscientemente, transformando nossos argumentos em uma falácia, ou seja, um argumento inválido que parece válido, ou um argumento válido com premissas "disfarçadas". Resumindo: o ser humano vive numa busca incessante pela aceitação e essa busca faz com que se crie a necessidade de justificar-se.
Por vezes, mentimos... erramos e perante a consciência do nosso ato, procuramos justificar esses atos, tentando encontrar uma explicação tanto para nós como para aqueles que magoamos. Os argumentos usados de uma maneira negativa, sempre nos impede de crescermos e nos impele a sermos grandes '' mentirosos sociais'', pois através deles, justificamos as nossas pequenas mentiras, ''não tive tempo para cumprir um compromisso porque meu carro estragou, minha unha quebrou, não podia faltar à academia, estava chovendo'' e assim por diante.
Nesse sentido, o argumento que não argumenta, se torna uma falácia, que apenas serve de desculpa, é servil e esta sempre a serviço de determinados caprichos. Não podemos ficar ''mal na fita'', assumimos compromissos que sabemos que não seremos capazes de cumprir e assim, exercitamos nossa lábia de cada dia, comprometida com o não compromisso, com a nossa conveniência.
A vida não é tão delinear, porém isto não deve ser uma justificativa a favor de meus falsos argumentos, quando eu me torno um mentiroso social e não cumpro com meus compromissos.
Alessandra Dantas


Fonte: http://www.ultimato.com.br/comunidade-conteudo/mentiroso-social