domingo, 30 de abril de 2017

Perdido dentro da igreja


POR HERNANDES DIAS LOPES


Perdido dentro da igreja


Referência: Lucas 15.25-32

INTRODUÇÃO

1. Jesus contou três parábolas sobre a alegria do encontro

a) A ovelha perdida que foi encontrada – O pastor chama a todos para se alegrarem.

b) A moeda perdida que foi encontrada – A mulher chama seus vizinhos para se alegrarem.

c) O filho perdido que voltou para casa – O pai oferece uma festa e se alegra. Nessas três parábolas a única pessoa que não está alegria e feliz é o irmão mais velho do pródigo.

2. No meio dessa festa do encontro, do resgate, da salvação há uma voz que destoa

O filho mais velho está triste, porque o Pai recebeu o filho pródigo com alegria.

O filho mais velho está irado, porque o Pai é misericordioso.

O filho mais velho está do lado de fora, enquanto o filho pródigo está dentro da Casa do Pai.

3. O perigo de se estar na Casa do Pai, dentro da Igreja e ainda estar perdido

Esse filho representou os escribas e fariseus que se consideravam santos e desprezavam os outros.

Esse filho representa aqueles que estão dentro da igreja, obedecendo a leis, cumprindo deveres, sem se enveredar pelos antros do pecado, pelos corredores escuros do mundo e ainda assim, estão perdidos.

Ilustração: O jovem rico – criado na sinagoga, cumpria os mandamentos, mas estava perdido.

I. VIVE DENTRO DA IGREJA, MAS DESOBEDECE OS DOIS PRINCIPAIS MANDAMENTOS

Jesus ensinou que os dois principais mandamentos da lei são amar a Deus sobre todas as coisas e amar o próximo como a si mesmo. Esse filho quebrou esses dois mandamentos: ele nem amou Deus, representado pelo Pai e nem o seu irmão.

Ele não perdoou o Pai por haver recebido o filho pródigo, nem perdoou o irmão pelos seus erros.

Há pessoas que estão na igreja, mas não têm amor por Deus nem pelos perdidos. Estão na igreja, mas não amam os irmãos.

II. VIVE DENTRO DA IGREJA, MAS ESTÁ CONFIADO NA SUA PRÓPRIA JUSTIÇA

Ele era veloz para ver o pecado do seu irmão, mas não enxergava os seus próprios pecados. Ele era cáustico para condenar o irmão, enquanto via-se a si mesmo como o padrão da obediência.

Os fariseus definiam pecado em termos de ações exteriores e não atitudes íntimas. Eles eram orgulhosos de si mesmos. Como o profeta Jonas, esse filho mais velho obedecia ao Pai, mas não de coração. Ele trabalhava com intensidade, mas não por amor.

III. VIVE DENTRO DA IGREJA, MAS NÃO É LIVRE

Ele não vive como livre, mas como escravo. Sua religião é rígida. Ele obedece por medo ou para receber elogios. Faz as coisas certas com a motivação errada. Sua obediência não provém do coração.

Ele anda como um escravo (v. 29). O verbo é douleo = servir como escravo. Ele nunca entendeu o que é ser filho. Nunca usufruiu nem se deleitou no amor do Pai.

Ser crente para ele é um peso, um fardo, uma obrigação pesada. Ele vive sufocado, gemendo como um escravo.

Está na igreja, mas não tem prazer. Obedece, mas não com alegria. Está na Casa do Pai, mas vive como escravo.

IV. VIVE DENTRO DA IGREJA, MAS ESTÁ COM O CORAÇÃO CHEIO DE AMARGURA

1. Complexo de santidade X Rejeita os marginalizados – v. 29,30

Ele estava escorado orgulhosamente em sua religiosidade, arrotando uma santarronice discriminatória. Só ele presta; o pai e o irmão estão debaixo de suas acusações mais veementes.

Sua mágoa começa a vazar. Para ele quem erra não tem chance de se recuperar. No seu vocabulário não tem a palavra perdão. Na sua religião não existe a oportunidade de restauração.

2. Sente-se injustiçado pelo pai

Acusa o pai de ser injusto com ele, só porque perdoou o irmão. Na religião dele não havia espaço para a misericórdia, perdão e restauração.

Ele se achava mais merecedor que o outro. Sua religião estava fundamentada no mérito pessoal e não na graça. É a religião da lei, do legalismo e não graça nem da fé que opera pelo amor.

3. Ele não perdoa nem restaura o relacionamento com o irmão – v. 30

Ele não se refere ao pródigo como irmão, mas diz: “Esse teu filho”.

A Bíblia diz que “quem não ama a seu irmão até agora está nas trevas”.

Ele desconhece o amor. Ele vive mergulhado no ressentimento. Ele vê seu irmão como um rival.

4. O ódio que ele sente pelo irmão não é menos grave que o pecado de dissolução que o pródigo cometeu fora da igreja – Gl 5.19-21

A bíblia fala sobre três pecados na área da imoralidade e usa nove na área de mágoa, ressentimentos, ira.

A falta de amor é um pecado tão grave como o pecado da vida imoral e dissoluta.

5. O ressentimento o isolou do Pai e do irmão

Quando uma pessoa guarda ressentimento no coração pelo irmão que falhou, perde também a comunhão com o Pai.

Ele se recusa a entrar, fica fora da celebração. Mergulha-se num caudal de amargura.

Ele diz para o Pai: “Esse teu filho”. Mas o Pai o corrige e diz-lhe: “Esse teu irmão” (v. 30,31).

V. VIVE DENTRO DA IGREJA, NA PRESENÇA DO PAI, MAS ANDA COMO SOLITÁRIO – V. 31

Ele anda sem alegria, sem amor, sem prazer. Vive na Casa do Pai, mas sente-se escravo. Está na Casa do Pai, mas não tem comunhão com ele.

Quantos estão na igreja, mas nunca sentem o amor de Deus, a alegria da salvação, o prazer de pertencer a Jesus, a doçura do Espírito Santo. Vivem como órfãos: sozinhos, curtindo uma grande solidão e insatisfação dentro da Casa do Pai.

VI. VIVE DENTRO DA IGREJA, MAS NÃO SE SENTE DONO DO QUE É DO PAI – V. 31

1) Ele era rico, mas estava vivendo na miséria. Muitos hoje estão vivendo um cristianismo pobre. Vivem sem alegria, sem banquete, sem festa na alma, trabalhando, servindo, mas sem alegria;

2) Deus tem uma vida abundante – Jo 10.10;

3) Deus tem rios de água viva – Jo 7.38;

4) Deus tem as riquezas insondáveis do evangelho – Ef 3.14

5) Deus tem a suprema grandeza do seu poder – Ef 1.19

6) Deus tem a paz que excede todo o entendimento – Fp 4.7

7) Deus tem alegria indizível e cheia de glória – 1 Pe 1.8

8) Deus tem vida de delícias para a sua alma.

Esse filho não tem nenhum proveito na herança do Pai. Ele nunca fez uma festa. Nunca celebrou com seus amigos. Nem sequer um cabrito, ele comeu. Ele nunca saboreou as riquezas do Pai.

Ele não tem comunhão com o Pai: É como Absalão, está em Jerusalém, mas não pode fazer a face do Rei.

Ele está na igreja por obrigação. Ele não toma posse do que é seu.

Ilustração: o homem que fez um cruzeiro de Navio e levou o seu lanche. Vendo as pessoas comendo os pratos mais deliciosos, guardou dinheiro para comer uma boa refeição no último dia. Só então ficou sabendo que todos aqueles banquetes já estavam incluídos.

CONCLUSÃO

O mesmo Pai que saiu ao encontro do filho pródigo para abraça-lo, sai para conciliar este filho (v. 31).

O remédio para esse filho era o mesmo para o outro: confessar o seu pecado.

Mas ele ficou do lado de fora. Agora perdido dentro da Casa do Pai.

Não fique do lado de fora. Venha e desfrute da festa que Deus preparou!!!


Fonte: http://hernandesdiaslopes.com.br/portal/perdido-dentro-da-igreja-3/

terça-feira, 25 de abril de 2017

SIMPLICIDADE E CLAREZA DAS ESCRITURAS


Escrito por  Grant R. Osborne


Desde os últimos anos do período patrístico com sua regula fidei (“regra de fé”), a igreja tem
lutado com a “perspicuidade (ou clareza) das Escrituras”, ou seja, se elas estão realmente ao
alcance da compreensão humana. Não é à toa que os estudiosos da Bíblia são sempre acusados de tirar do leitor comum o acesso às Escrituras. Depois que um texto é dissecado e submetido a uma legião de teorias acadêmicas, o não especialista exclama com tristeza: “Tudo bem, mas o que isso tem a ver comigo? Eu consigo estudar esse texto?”. Com toda certeza, a própria consciência da multidão de opções de interpretação de passagens bíblicas é o grande choque que atinge os calouros de seminários e faculdades. Fica até difícil culpar uma pessoa se, depois de olhar para a profusão de possíveis interpretações sobre praticamente todas as declarações bíblicas, ela deixar de afirmar o princípio de que é fácil compreender as Escrituras! Isso, porém, é confundir os princípios da hermenêutica com a mensagem do evangelho em si. O que é complexo é o exercício de transpor o abismo entre a situação original e os nossos dias, não o significado que resulta disto.

Lutero (em A escravidão da vontade) proclamou a clareza básica das Escrituras em duas áreas: clareza externa, que ele chamou de aspecto gramatical, obtida pela aplicação das leis da gramática (princípios hermenêuticos) ao texto; e a clareza interna, que ele chamou de aspecto espiritual, obtida quando o Espírito Santo ilumina o leitor no ato da interpretação. Ao falar de clareza, é óbvio que Lutero se referia ao produto final (a mensagem do evangelho) e não ao processo (a recuperação do significado de textos específicos). Porém, no século passado, a aplicação da teoria do realismo do senso comum da Escola Escocesa às Escrituras levou muitos a admitir que qualquer um poderia entender sozinho a Bíblia, e que a superfície do texto por si só é suficiente para produzir significado. Portanto, a necessidade de princípios hermenêuticos para transpor o abismo cultural foi desprezada, e as interpretações individuais se multiplicaram. Por alguma razão, ninguém percebeu que isso dava margens a significados múltiplos e, de vez em quando, em heresias. O princípio da perspicuidade foi estendido também ao processo hermenêutico, o que causou equívocos na interpretação popular das Escrituras e uma situação que ainda hoje é bem complicada. Como disciplina, a hermenêutica exige um processo de interpretação complexo, para que se traga à tona a clareza original da Bíblia. Assim, mais uma vez, o resultado fica claro, mas o processo, não; isso também deveria orientar os sermões!

Assim, todas essas coisas são muito confusas, e a pessoa comum tem todo o direito de perguntar se a compreensão da Bíblia é algo que cada vez mais está ficando reservado para a elite acadêmica. Eu diria que não. Em primeiro lugar, há diferentes níveis de compreensão: devocional, estudo bíblico básico, homilético, dissertações e teses. Cada nível tem seu valor e seu processo. Além disso, qualquer pessoa tem o direito de aprender os princípios hermenêuticos que se aplicam a esses vários níveis. Basta querer. Eles não estão reservados a “elite” alguma, mas à disposição de quem tiver interesse e vontade de aprendê-los. Os fundamentos da hermenêutica podem e devem ser ensinados no contexto da igreja local. Ao longo deste livro, espero poder tratar dos vários níveis de compreensão.

OSBORNE, Grant R., A Espiral Hermenêutica, uma nova abordagem à interpretação bíblica, Ed. Vida Nova, págs. 32 a 34


Fonte: http://www.e-cristianismo.com.br/teologia/bibliologia/simplicidade-e-clareza-das-escrituras.html

domingo, 16 de abril de 2017

Elas obedeceram sem conhecer a resposta



Por Benjamin L. Merkle


Elas obedeceram sem conhecer a resposta

Era o dia da preparação, e começava o sábado. As mulheres, que tinham vindo da Galileia com Jesus, seguindo, viram o túmulo e como o corpo fora ali depositado. Então, se retiraram para preparar aromas e bálsamo. E no sábado, descansaram, segundo o mandamento. (Lucas 23.54-56)

Era o mais triste dos dias. A Palavra que havia se tornado carne e habitado entre nós jazia fria em um túmulo. O que você faz quando aquele que ressuscitou os mortos está morto?

As mulheres que haviam seguido Jesus desde a Galileia até Jerusalém e, então, até o Gólgota e, finalmente, até o túmulo não sentiam apenas tristeza, mas confusão também. O homem que elas haviam pensado ser o libertador estava morto. Será que estavam enganadas todo esse tempo?

Lembra-te do dia do sábado, para o santificar (Êxodo 20.8). Elas não tinham as respostas para suas perguntas, mas tinham o mandamento de Deus. Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra; mas o sétimo dia é o sábado do Senhor, teu Deus (Êxodo 20.9-10). Portanto, essas fiéis mulheres fizeram o que suas mães, pais e israelitas haviam feito desde os tempos de Moisés. Elas guardaram o sábado. Quando um véu de escuridão desce sobre nós na forma de tragédias, orações não respondidas ou decepção com Deus, podemos, seguindo o exemplo dessas mulheres de coração partido, caminhar em obediência.

FÉ OBEDECE QUANDO O CAMINHO NÃO ESTÁ CLARO
Seguidores fiéis obedecem quando parece não haver caminho algum adiante, nenhuma porta de saída da prisão, nenhuma bonança após a tempestade. A fé não requer a imaginação para antever como Deus poderia solucionar quaisquer problemas que venhamos a enfrentar.

Quando somos tentados a afundar no desespero, nós deveríamos, em vez disso, assim como Elisabeth Elliot aconselhou de forma tão memorável, “fazer a próxima coisa”. Talvez não sejamos capazes de discernir como Deus nos tirará do poço, mas não precisamos discernir. Foi-nos concedido simplesmente obedecer a ele em qualquer tarefa que ele nos tenha ordenado a realizar hoje.

Embora as mulheres não soubessem como Deus cumpriria suas promessas, disto elas sabiam: um cadáver precisa de cuidados. No entanto, até mesmo o seu serviço fúnebre em favor do corpo partido de Jesus teve de esperar. Elas se lembraram do sábado e o guardaram. Para elas, a “próxima coisa” era o descanso.

É fácil obedecer quando conseguimos antever como Deus abençoará nossa obediência, mas é muito mais difícil quando não vemos o propósito dela. No seu pior momento, pode parecer que simplesmente não tem como você perseverar até o fim da jornada na qual Deus a colocou. Mas tudo que Deus requer de você é que continue colocando um pé após o outro à medida que percorre o caminho da obediência.

Você não precisa saber aonde esse caminho a está conduzindo ou como Deus a sustentará, porque ele sabe para onde ele a está levando.

A OBEDIÊNCIA DESCANSA NA OBRA CONSUMADA DE CRISTO
Se já houve algum dia em que o povo de Deus parecia estar longe da libertação, esse dia foi aquele sábado sombrio. Apenas alguns dias antes, as multidões haviam exclamado: “Bendito aquele que vem em nome do Senhor!” (Lucas 13.35). Mas, agora, quem em sã consciência poderia chamar Jesus de bendito? Ele não estava apenas morto, mas havia sido pendurado em um madeiro. De acordo com a lei de Moisés, ele havia sofrido a morte do maldito (Deuteronômio 21.23). Mas isso tudo não era o que parecia. Assim como Deus havia descansado após a obra da criação, o Filho de Deus descansou após a obra da redenção. Deus havia descansado após contemplar sua criação e chamá-la de boa. Seu Filho descansou após ter tomado nossa culpa sobre si e declarado: “Está consumado” (João 19.30).

Pode ser que os rituais de descanso daquele sábado tivessem sido iguais aos rituais passados, mas tudo havia mudado. Deus havia feito a obra que seu povo não era capaz de fazer. Agora, eles podiam descansar na obra consumada de Deus. Todos os sábados que eles haviam guardado até aquele dia prefiguravam o descanso espiritual que só lhes poderia pertencer a partir do momento em que seus pecados houvessem sido pagos. O sábado que eles guardaram naquele dia previu o descanso sabático que aguarda a todos nós na vida vindoura (Hebreus 4.9-11). Não me sinto triste quando imagino o mais triste dos dias. Tiro inspiração das mulheres que guardaram os mandamentos de Deus e honraram o sábado mesmo não podendo compreender como seria possível Deus tornar o pranto delas em dança. Elas não sabiam que do outro lado do sábado não haveria corpo algum para enterrar.


Por: Betsy Childs Howard. © Desiring God Foundation.Website: desiringGod.org. Traduzido com permissão. Fonte: Obedience Without Answers

Original: Elas obedeceram sem conhecer a resposta. © Ministério Fiel. Website: MinisterioFiel.com.br. Todos os direitos reservados. Tradução: Harumi Makida dos Santos. Revisão: Renata Espírito Santo.

Benjamin L. Merkle é Professor Associado de Novo Testamento e Grego no Southeastern Baptist Theological Seminaryem Wake Forest, Carolina do Norte, EUA. É o autor de 40 Questions about Elders and Deacons (Kregel, 2008, sem tradução em português) e Why Elders? A Biblical and Practical Guide for Church Members (Kregel, 2009, sem tradução em português).


Fonte: http://voltemosaoevangelho.com/blog/2017/04/elas-obedeceram-sem-conhecer-resposta/

terça-feira, 4 de abril de 2017

Conselhos de Salomão








Publicado por 


Salomão escreveu mil e cinco cânticos e três mil provérbios. Dos três mil provérbios, muito menos da metade está na Bíblia, sob o título Provérbios de Salomão. Se cada versículo de Provérbios fosse um provérbio, teríamos então 915 provérbios, somente um terço de toda a sua produção. Acompanhe alguns de seus conselhos:


1. Evite o mal e caminhe sempre em frente; não se desvie nem um só passo do caminho certo.

2. A riqueza que é fácil de ganhar é fácil de perder; quanto mais difícil for para ganhar mais você terá.

3. Afaste-se das pessoas sem juízo porque gente assim não têm nada para ensinar.

4. Peça a Deus que abençoe os seus planos, e eles darão certo.

5. Corrija os seus filhos enquanto eles têm idade para aprender; mas não os mate de pancadas.

6. Ouça os conselhos e esteja pronto para aprender; assim um dia você será sábio.

7. Procure bons conselhos e você terá sucesso; não entre na batalha sem antes fazer planos.

8. Não seja vingativo; confie no Deus Eterno, e Ele fará a justiça a você.

9. Pense bem antes de prometer alguma coisa a Deus, pois você poderá se arrepender depois.

10. Se você não quer se meter em dificuldades, tome cuidado com o que diz.

11. Não se mate de trabalhar, tentando ficar rico, nem pense demais nisso, pois o seu dinheiro pode sumir de repente, como se tivesse criado asas e voado para longe como uma águia.

12. Não fique contente quando o seu inimigo cair na desgraça. O Deus Eterno vai saber que você ficou contente com isso e não vai gostar. E Ele poderá parar de castigar esse inimigo.

13. Não se revolte por causa dos maus nem tenha inveja deles. Os pecadores não têm futuro; eles são como uma luz que está se apagando.

14. Ninguém se elogie a si mesmo; se houver elogios, que venham dos outros.

15. Jovem, aproveite a sua mocidade e seja feliz enquanto é moço. Faça tudo o que quiser e siga os desejos do seu coração. Mas lembre-se de uma coisa: Deus o julgará por tudo o que você fizer.

(Textos retirados dos Provérbios de Salomão e Eclesiastes, na versão A Bíblia na Linguagem de Hoje: Pv 4.27; 13.11; 14.7; 16.3; 19.18; 19.20; 20.18; 20.22; 20.25; 21.23; 23.4; 24.17; 24.19; 27.2 e Ec 11.9.)

Texto originalmente publicado na edição 258 de Ultimato.


Fonte: http://ultimato.com.br/sites/elbencesar/2017/03/17/conselhos-de-salomao/