Afirmamos (que a única esperança dos homens é crer no Evangelho de Cristo) sabendo muito bem tudo que se diz da ciência, da instrução e da cultura. Dizemo-lo sabendo que no fim desta guerra* o mundo, exatamente como o fez no final da última guerra, anunciará confiantemente seus planos e esquemas para um novo mundo, sem tomar em conta o que o Evangelho tem para dizer.
Por que falamos assim? Precisamente pelas mesmas razões aduzidas por Paulo (Romanos 1.16). . . ele não se envergonha do Evangelho porque é o meio divino de salvação. . . De golpe vemos que ele possui autoridade inteiramente única. Pois todas as outras idéias com respeito à vida e aos seus problemas são de fabricação humana.
Em suas melhores e mais elevadas expressões, jamais vão além dos domínios da especulação e da suposição. . . As grandes inteligências e os mais profundos pensadores... acabam admitindo que os problemas últimos da vida estão ocultos em mistério. . . O próprio fato de que há tantas escolas de pensamento diferentes e divergentes dá eloquente testemunho dessa incerteza e incapacidade.
Mas houve outro fato que provou quão inadequadas foram finalmente todas as escolas. Refiro-me ao interminável número de religiões que se podiam encontrar. . . Vemos um perfeito quadro disto em Atos 17 com relação a Atenas. A mesma verdade vale para Roma e para todas as outras grandes cidades . . . Paulo tinha algo essencialmente diverso para oferecer e pregar. Ele sabia dos outros sistemas. Mas conhecia também os seus limites e a sua incapacidade para resolver os problemas.
Ele não podia jactar-se dos homens e seus sistemas. Antes que pudesse gloriar-se de um sistema, era preciso que este mostrasse possuir autoridade; precisava demonstrar certeza. O Evangelho que Paulo pregava não era especulação; era a revelação do próprio Deus (Gálatas 1.11,12). Não havia motivo para ficar envergonhado de tal mensagem. E é precisamente o mesmo hoje.
The Plight of Man and the Power of God, p. 79-81. ''Escrito em 1942.
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