Robson Santos Sarmento
‘’Não trataremos as mazelas ocorridas nas esferas da política, simplesmente, com medidas paliativas, embora necessárias, caso da punição, por meio de sentenças judiciais, mas sim a questão de compreender o quanto o ser político se entrelaça, se entremeia e se enreda com todos os traços da nossa existência. ’’
A palavra política tem sido sinônimo de corrupção, de episódios de desvios de recursos públicos, de prevaricação, de nepotismo e de uma perda de tempo.
Não é para menos, os derradeiros acontecimentos de fazer do espaço púbico um meio para lograr e firmar seus interesses tem engendrado e procriado um estado de conformismo, de hostilidade e de até de adesão.
Deve ser dito, as recentes manifestações eclodidas, a partir das reivindicações no que toca ao aumento da tarifa de ônibus, apresentaram uma verdade inquestionável, ou seja, o ser política perpassa e permeia por todos os poros da nossa realidade cotidiana.
Sem nenhuma sombra de dúvida, ouso arriscar e digo não sermos seres sociais e sim interdependentes, ao qual nos leva a coexistir e a conviver.
Nessa linha de raciocínio, a vida em sociedade não pode ser atrelada aos idealismos do contrato social, da teoria e Thomas Hobbes e outras, mas assemelhadas a apoteóticas obras teóricas, entretanto, inócuas, diante do crivo da analise sociológica e antropológica.
Em outras palavras, mormente a política seja uma matéria voltada a lidar e enfrentar as idiossincrasias da vida humana, sempre objetiva ou deveria ser tratada como o meio para proporcionar aos homens a construção de uma interdependência pautada na convivência entre os indivíduos, os grupos, as comunidades e os povos. Por ora, enfatizo um chamado a fim de ponderarmos sobre esse encontro entre o ser espiritual e o ser político.
Aliás, correspondente colocação pode até e causa repulsa em muitos cristãos, devido a uma dimensão cultural evangélica restrita a uma visão abstrata, metafísica e especulativa, ao invés de ir a direção das questões concretas, específicas e objetivas. Atentemos o quanto somos impelidos a nos acostumarmos com essa dicotomia, com essa disparidade.
Agora, o texto de Jeremias 22.03, Isaías 58. 01 a 12, Mateus 05 (das conhecidíssimas bem – aventuranças) e outros da palavra nos convocam para uma postura de participação e responsabilidade, enquanto estivermos neste oikos. Desse ponto, devemos analisar o quanto o ser espiritual e o ser político são partes de nossa multifacetada existência.
Afinal de contas, ser sal da terra e luz do mundo traz a decisão por não ser omisso, diante das demandas travadas na esfera da política. Deixo ser mais específico, venho aqui enfocar que devemos, sim e sim, acompanhar, com a intenção de apoiar e não depreciar, os nossos representantes.
A grosso modo, o ser espiritual não se dissocia do ser político, uma vez que o Reino de Deus se pauta por promover a paz, a justiça e a misericórdia. Evidentemente, as profundas marcas de desigualdades, em nosso pais, com um sistema educacional precário, com uma cultura de valorização ao banal, com uma ética do sucesso e ao qual contempla a figura do indivíduo autárquico, com uma desesperança estampada nas pessoas, quando abordadas sobre questões e demandas referentes a política. Vou adiante, faço alusão de um ser político, de maneira alguma, atrelado a ótica partidária e, diametralmente oposto, que se irradia por todos os setores da vida.
Atentemos, diariamente, percebemos um contexto marcado por cenários, cada vez mais, desprovidos do aspecto da convivência entre as pessoas. Atentemos que a rebelião ocorrida na expulsão dos anjos se constituiu numa ruptura dessa estado de ser político, de ser em convivência, de ser em equilíbrio e respeito.
Ultimamente, muitas igrejas serão palcos de interesses eleitoreiros e, tristemente, os púlpitos se tornarão num espaço destinado as barganhas para a mantença do poder. Indiscutivelmente, não devemos conceber a igreja, segundo um espaço para idealismos, entretanto, se faz necessário discernir a relevância da nossa função, como influenciadores e promotores da convivência.
A palavra política tem sido sinônimo de corrupção, de episódios de desvios de recursos públicos, de prevaricação, de nepotismo e de uma perda de tempo.
Não é para menos, os derradeiros acontecimentos de fazer do espaço púbico um meio para lograr e firmar seus interesses tem engendrado e procriado um estado de conformismo, de hostilidade e de até de adesão.
Deve ser dito, as recentes manifestações eclodidas, a partir das reivindicações no que toca ao aumento da tarifa de ônibus, apresentaram uma verdade inquestionável, ou seja, o ser política perpassa e permeia por todos os poros da nossa realidade cotidiana.
Sem nenhuma sombra de dúvida, ouso arriscar e digo não sermos seres sociais e sim interdependentes, ao qual nos leva a coexistir e a conviver.
Nessa linha de raciocínio, a vida em sociedade não pode ser atrelada aos idealismos do contrato social, da teoria e Thomas Hobbes e outras, mas assemelhadas a apoteóticas obras teóricas, entretanto, inócuas, diante do crivo da analise sociológica e antropológica.
Em outras palavras, mormente a política seja uma matéria voltada a lidar e enfrentar as idiossincrasias da vida humana, sempre objetiva ou deveria ser tratada como o meio para proporcionar aos homens a construção de uma interdependência pautada na convivência entre os indivíduos, os grupos, as comunidades e os povos. Por ora, enfatizo um chamado a fim de ponderarmos sobre esse encontro entre o ser espiritual e o ser político.
Aliás, correspondente colocação pode até e causa repulsa em muitos cristãos, devido a uma dimensão cultural evangélica restrita a uma visão abstrata, metafísica e especulativa, ao invés de ir a direção das questões concretas, específicas e objetivas. Atentemos o quanto somos impelidos a nos acostumarmos com essa dicotomia, com essa disparidade.
Agora, o texto de Jeremias 22.03, Isaías 58. 01 a 12, Mateus 05 (das conhecidíssimas bem – aventuranças) e outros da palavra nos convocam para uma postura de participação e responsabilidade, enquanto estivermos neste oikos. Desse ponto, devemos analisar o quanto o ser espiritual e o ser político são partes de nossa multifacetada existência.
Afinal de contas, ser sal da terra e luz do mundo traz a decisão por não ser omisso, diante das demandas travadas na esfera da política. Deixo ser mais específico, venho aqui enfocar que devemos, sim e sim, acompanhar, com a intenção de apoiar e não depreciar, os nossos representantes.
A grosso modo, o ser espiritual não se dissocia do ser político, uma vez que o Reino de Deus se pauta por promover a paz, a justiça e a misericórdia. Evidentemente, as profundas marcas de desigualdades, em nosso pais, com um sistema educacional precário, com uma cultura de valorização ao banal, com uma ética do sucesso e ao qual contempla a figura do indivíduo autárquico, com uma desesperança estampada nas pessoas, quando abordadas sobre questões e demandas referentes a política. Vou adiante, faço alusão de um ser político, de maneira alguma, atrelado a ótica partidária e, diametralmente oposto, que se irradia por todos os setores da vida.
Atentemos, diariamente, percebemos um contexto marcado por cenários, cada vez mais, desprovidos do aspecto da convivência entre as pessoas. Atentemos que a rebelião ocorrida na expulsão dos anjos se constituiu numa ruptura dessa estado de ser político, de ser em convivência, de ser em equilíbrio e respeito.
Ultimamente, muitas igrejas serão palcos de interesses eleitoreiros e, tristemente, os púlpitos se tornarão num espaço destinado as barganhas para a mantença do poder. Indiscutivelmente, não devemos conceber a igreja, segundo um espaço para idealismos, entretanto, se faz necessário discernir a relevância da nossa função, como influenciadores e promotores da convivência.
Fonte: http://www.ultimato.com.br/comunidade-conteudo/o-ser-espiritual-envolve-o-ser-politico
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