“Bem-aventurado o homem que acha sabedoria, e o homem que adquire conhecimento;… É árvore de vida para os que dela tomam, e são bem-aventurados todos os que a retêm.” Prov 3; 13 e 18
Alguns verbos chamam atenção na relação proposta ao homem com a sabedoria; acha, adquire, toma, retém. Claro que “achar” não deriva de ser, Sophia, uma errante, antes, mesmo estando clamando nas ruas como versa o mesmo sábio, poucos a identificam. Acontece que o mundo que derivou da árvore da ciência, não raro, se opõe aos reclames da Árvore da vida.
Por ser a vida espiritual, abstrata, não pode ser achada no âmbito natural onde de exercita a ciência. Então, às vezes os postulados daquela parecem chocar-se com os conselhos desta. Basta ver a definição da origem das espécies oferecida pela “ciência” nas universidades, por exemplo.
Sabedor de tais contradições Paulo apresenta o retorno à Árvore da Vida, Cristo, como um choque na sensatez que assessora a ciência. “Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus… Mas nós pregamos a Cristo crucificado, que é escândalo para os judeus, e loucura para os gregos.” I Cor 1; 18 e 23 Assim, achar a sabedoria pode equivaler a perder o juízo, enlouquecer, para os padrões naturais.
Entretanto, após achar precisamos adquirir a mesma. Alguns entendem mal a graça de Deus como se significasse que Ele faz tudo e a nós resta apenas receber. Não. Graça significa apenas que nenhum de nós merece o que Ele fez. O fez soberanamente por causa de seu amor a despeito de nossos deméritos. A sujeição de nossa vontade enferma à doutrina de Cristo, a cruz, é o preço que toca a cada um que, achando, deseje adquirir a sua porção da Sabedoria de Deus. “Porque, se fomos plantados juntamente com ele na semelhança da sua morte, também o seremos na da sua ressurreição; sabendo isto, que o nosso homem velho foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, para que não sirvamos mais ao pecado.” Rom 6; 5 e 6
A ideia expressa é inequívoca; deixar de servir ao pecado para abraçar a Vontade de Deus. Mudança tão radical que equivale a morrer. Acha, identifica; adquire, paga o devido preço. Toma… no domínio material é possível adquirir algo e o não tomar para si, fazer-se proprietário sem levar consigo. Porém, a aquisição da salvação, veículo da Sabedoria e amor Divinos, ter e não tomar para si só pode engendrar a hipocrisia. Não é um produto que se possa comprar para terceiros; respeita à vida; à nossa.
Pela mesma razão, não pode ser usufruído apenas em ambientes favoráveis e ocultado em outros. Nossa posse da vida eterna deve ser amplamente visível; “Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte;” Mat 5; 14 Embora, eventualmente, seja prudente não alardearmos nossa fé em circunstâncias que geraria discórdia, violência, não existem agentes secretos no reino de Deus.
Então, a ideia é identificar, adquirir e levar consigo por onde for, esse precioso bem. Mais ou menos como andar de bicicleta que se parar de pedalar pode cair, parar de andar segundo o que aprendemos a crer equivale à queda espiritual; Paulo exorta: “Aquele, pois, que cuida estar em pé, olhe não caia.” I Cor 10; 12
Acontece que tomar dessa preciosidade pode ser sazonal, uma decisão emotiva enquanto as coisas “derem certo”, mas, faltar ousadia confiante no dias difíceis; aí chegamos ao quarto verbo, reter.
O Salvador ilustrou os crentes sazonais, emotivos, como sementes inúteis que caíram sobre pedras; “O que foi semeado em pedregais é o que ouve a palavra e logo a recebe com alegria; mas não tem raiz em si mesmo, antes é de pouca duração; e, chegada a angústia e a perseguição, por causa da palavra, logo se ofende;” Mat 13; 20 e 21
Embora possa ser simplificado como perseverança, reter encerra a ideia de ter de novo, adquirir outra vez. Acontece que a posse de tal preciosidade não é pacífica, antes, objeto de disputa, de oposição. Perseguição por causa da Palavra é a “pedra” que ameaça a semente da fé.
De certo modo, pois, precisamos “renovar nossos votos” todos os dias. E fazemos isso cada vez que dizemos não às tentações que nos assolam. Essas buscam voltar nosso olhar para as circunstâncias, os prazeres agora, o fruto da ciência; a fé espera nos prazeres vindouros, pois, comendo da Árvore da Vida tem vida eterna, os prazeres podem esperar.
Alguns verbos chamam atenção na relação proposta ao homem com a sabedoria; acha, adquire, toma, retém. Claro que “achar” não deriva de ser, Sophia, uma errante, antes, mesmo estando clamando nas ruas como versa o mesmo sábio, poucos a identificam. Acontece que o mundo que derivou da árvore da ciência, não raro, se opõe aos reclames da Árvore da vida.
Por ser a vida espiritual, abstrata, não pode ser achada no âmbito natural onde de exercita a ciência. Então, às vezes os postulados daquela parecem chocar-se com os conselhos desta. Basta ver a definição da origem das espécies oferecida pela “ciência” nas universidades, por exemplo.
Sabedor de tais contradições Paulo apresenta o retorno à Árvore da Vida, Cristo, como um choque na sensatez que assessora a ciência. “Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus… Mas nós pregamos a Cristo crucificado, que é escândalo para os judeus, e loucura para os gregos.” I Cor 1; 18 e 23 Assim, achar a sabedoria pode equivaler a perder o juízo, enlouquecer, para os padrões naturais.
Entretanto, após achar precisamos adquirir a mesma. Alguns entendem mal a graça de Deus como se significasse que Ele faz tudo e a nós resta apenas receber. Não. Graça significa apenas que nenhum de nós merece o que Ele fez. O fez soberanamente por causa de seu amor a despeito de nossos deméritos. A sujeição de nossa vontade enferma à doutrina de Cristo, a cruz, é o preço que toca a cada um que, achando, deseje adquirir a sua porção da Sabedoria de Deus. “Porque, se fomos plantados juntamente com ele na semelhança da sua morte, também o seremos na da sua ressurreição; sabendo isto, que o nosso homem velho foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, para que não sirvamos mais ao pecado.” Rom 6; 5 e 6
A ideia expressa é inequívoca; deixar de servir ao pecado para abraçar a Vontade de Deus. Mudança tão radical que equivale a morrer. Acha, identifica; adquire, paga o devido preço. Toma… no domínio material é possível adquirir algo e o não tomar para si, fazer-se proprietário sem levar consigo. Porém, a aquisição da salvação, veículo da Sabedoria e amor Divinos, ter e não tomar para si só pode engendrar a hipocrisia. Não é um produto que se possa comprar para terceiros; respeita à vida; à nossa.
Pela mesma razão, não pode ser usufruído apenas em ambientes favoráveis e ocultado em outros. Nossa posse da vida eterna deve ser amplamente visível; “Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte;” Mat 5; 14 Embora, eventualmente, seja prudente não alardearmos nossa fé em circunstâncias que geraria discórdia, violência, não existem agentes secretos no reino de Deus.
Então, a ideia é identificar, adquirir e levar consigo por onde for, esse precioso bem. Mais ou menos como andar de bicicleta que se parar de pedalar pode cair, parar de andar segundo o que aprendemos a crer equivale à queda espiritual; Paulo exorta: “Aquele, pois, que cuida estar em pé, olhe não caia.” I Cor 10; 12
Acontece que tomar dessa preciosidade pode ser sazonal, uma decisão emotiva enquanto as coisas “derem certo”, mas, faltar ousadia confiante no dias difíceis; aí chegamos ao quarto verbo, reter.
O Salvador ilustrou os crentes sazonais, emotivos, como sementes inúteis que caíram sobre pedras; “O que foi semeado em pedregais é o que ouve a palavra e logo a recebe com alegria; mas não tem raiz em si mesmo, antes é de pouca duração; e, chegada a angústia e a perseguição, por causa da palavra, logo se ofende;” Mat 13; 20 e 21
Embora possa ser simplificado como perseverança, reter encerra a ideia de ter de novo, adquirir outra vez. Acontece que a posse de tal preciosidade não é pacífica, antes, objeto de disputa, de oposição. Perseguição por causa da Palavra é a “pedra” que ameaça a semente da fé.
De certo modo, pois, precisamos “renovar nossos votos” todos os dias. E fazemos isso cada vez que dizemos não às tentações que nos assolam. Essas buscam voltar nosso olhar para as circunstâncias, os prazeres agora, o fruto da ciência; a fé espera nos prazeres vindouros, pois, comendo da Árvore da Vida tem vida eterna, os prazeres podem esperar.
A “ciência” tem sua glória em cem metros rasos; a fé triunfa na maratona da eternidade.
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