sexta-feira, 3 de outubro de 2014
Seja Marina ou Dilma ou Aécio: tem jeito?
Por Robson Santos Sarmento
‘’O homem pós – moderno trilha pelo paradoxo de uma vida sem verdade e de uma verdade sem vida. ’’
Lembro – me da frase de um reclame, ao qual dizia:
‘’Tostines vende mais, porque é fresquinho ou é fresquinho, porque vende mais?’’
Aproveito essa frase a fim de ponderar sobre os rumos da nossa nação, com as eleições de cinco de outubro. Muito embora, a sociedade, em todos seus níveis demonstra um descrédito assombroso, de certo, devido aos sucessivos casos de escândalos envolvendo parlamentares.
Sem titubear, os escândalos de apropriação dos recursos públicos, de fazer dos espaços destinados a promover a dignidade humana, como o mais recente episódio da Petrobrás, traça o retrato de uma realidade, pelo qual falar a verdade nem sempre vem acompanhado de vida, de vitalidade, de viço. Para uns, Marina ou Aécio proporcionarão um novo abrir de possibilidades e o aceno para uma gestão pública mais transparente. Noutro lado, encontramos os defensores da mantença e de que, em time que está ganhando, não se mexe.
Agora, tenho algo como certo, diante de toda uma pletora de verdade (s), há vida? Vou adiante, o bojo dessa vida representa alguma verdade? Ultimamente, tenho observado, inclusive no espaço do leitor, uma ênfase declarada, com relação a muitos, em prol da candidata Marina Silva; entretanto, caso logre o espaço de alcançar a Presidência da República, como cristãos, qual será a nossa postura e proceder, durante os próximos quatro anos?
Grosso modo, limitar – nos – emos a alardear por uma virada, somente, em 2018 ou arregaçaremos as mangas, dobraremos os joelhos e assumiremos o nosso papel de ser sal da terra e luz, ou seja, sermos cidadãos participativos e ocupados com o contexto do qual somos partes?
Eis ai uma questão a ser mais bem revista, principalmente, quando aceitamos o jeitinho brasileiro de furar a fila, de jogar lixo na rua, de bater palmas para todo um besteirol midiático, de fazer vistas grossas para as profundas disparidades sociais, de nem se importar, ou como se não dissesse respeito, com os deserdados de saúde, de educação, de cidadania.
Deveras, o texto de Jeremias 22.3 ecoa, altissonantemente, para executar o direito e a justiça, e livrar o órfão, a viúva e o estrangeiro da opressão. Ora, como negar esse mandamento imperativo categórico para ser igreja do servir, do serviço e, em suma, servo da verdade e vida de Deus que, em Cristo, resolveu o estado de ruptura, de separação em enfim, do abismo com o homem!
Então, caberá a Marina ou a Dilma ou Aécio colocarem os vagões nos trilhos ou a igreja?
Acredito, piamente, nenhum nem outro! Simplesmente, encontramos com a escolha, a decisão e a fé que envolve uma relação de ir a direção dessa verdade e vida, ao qual começa em nossa personalidade para provocar atos e práticas de mudanças.
Fonte: http://ultimato.com.br/comunidade-conteudo/seja-marina-ou-dilma-ou-aecio-tem-jeito
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