sábado, 21 de novembro de 2015
Servir: o DNA da GRAÇA!
Por Robson Santos Sarmento
‘’Para o seguidor de Cristo, servir não representa algo a ser alcançado, mas a consequência prática de quem trilha pelo discipulado. ’’
Os líderes retratados pela história humana demonstram uma inclinação para terem a condução do destino de muitos. Dou uma pincelada a mais, cada vez mais, encontramos toda uma abundância de enfoques sobre uma convergência entre a denominada liderança secular e cristã, como um divisor de águas para o avanço do Reino de Deus.
Evidentemente, de forma alguma, devemos afastar todo o benefício proporcionado pela criatividade e pela potencialidade, concedido ao ser humano.
Agora, as andanças de Jesus, aqui neste oikos, traçaram outras nuances, em função de sustentar a liderança no amor prático e efetivo, no diálogo ponderador e concreto as situações da vida, como o mais importante, ou seja, reconhecer a relevância de todo ser humano, o valor de terem sido feitos como imagem de uma criação original e não frutos de uma necessidade.
De observar, muitos atrelam o serviço a uma visão pragmática de consolidar a liderança, como um meio para culminar na condição de liderança aprovada e reconhecida; entretanto, será isso mesmo?
Valho – me das palavras de T.W. Manson, a saber: ‘’no Reino de Deus, o serviço não é uma subida de degraus rumo a nobreza, porque ele é a nobreza, o único tipo de nobreza realmente reconhecido’’.
Sem sombra de dúvida, fomos criados com valores intrínsecos, com a capacidade criativa e inspiradora. Destarte, o papel dos seguidores de Cristo passa e perpassa pelo serviço e não pela exploração; por serem respeitados e compreendidos (segundo a palavra) e não manipulados, tratados como marionete, iludidos por promessas fabulosas e mais assemelhadas a sublimados contos do vigário.
Infelizmente, cada vez mais, percebe – se os mosaicos de uma liderança, ao qual faz das pessoas seguidoras exclusivas de personalidades carismáticas, de lideranças, embora, aparentemente, eficientes e eficazes, resumidas a eventos, a simpósios, a métodos, a sistemas e subsistemas, a programas e a estratégias, enquanto as pessoas são retiradas do enfoque fundamental do trabalho da Cruz de Cristo.
Eis os espinhos a serem retirados, diante de um cenário evangélico, por onde pessoas são vistas e tratadas como objetos e não serem humanos, suas vidas integrais depende de um aval ou não dessas lideranças (com quem caso o que compro ou não, faço ou não faço) e, indiscutivelmente, são reduzidas a bonecos adestrados misturados a multidões desesperançadas e alimentadas com um discurso positivista travestido de uma aura divina.
Não por menos, o servir se constitui no DNA da liderança apregoada por Cristo, em função de desmoronar o individualismo escondido numa aparente intimidade e predestinação com Deus, num isolamento das pessoas e da vida para uma hipotética vida de santidade e, por fim, terminam por construir uma biografia egoísta e narcisista, senhor de si mesmo.
Verdadeiramente, o DNA do cristão representa arregaçar as mangas e um complementar o outro, com o agregar e a soma dos aspectos positivos (das potencialidades) e isto envolve e compensam as fraquezas, as fragilidades, as vulnerabilidades, como também traz o desafio de uns prestar constas aos outros, ou seja, relacionamento pautado em uma convivência sobre responsabilidade compartilhada com o outro, não com só com Deus, livra – nos da opulenta ilusão de que nos bastamos, conforme o texto de Provérbios 12.15.
Ademais, o discípulo segue ao seu mestre e, aqui, a ideia fundamental, o coração – útero, a ênfase se encontra no serviço, no DNA DA GRAÇA, João 13.12 – 17; 1 Pedro 5.5; Gálatas 5.13.
Fonte: http://www.ultimato.com.br/comunidade-conteudo/servir-o-dna-da-graca
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