Com que outro assunto podemos comparar ao amor de Deus? Que outro assunto deveria ocupar a maior parte do tempo em nossas mentes finitas? Que outro tema é tão cheio de maravilhas?
Deus amando o seu povo.
O infinito amando o finito.
O Criador amando a sua criatura.
O Deus Altíssimo amar um verme.
O Santo amando o profano.
O Soberano amando um rebelde.
O Deus eterno colocando inimigos em Seu Filho Amado e nEle os abençoando, salvando e amando com amor infinito.
Deus amou o seu povo primeiro. Esse amor não era uma resposta a algo externo, Deus não foi amado primeiro, Deus não foi desejado – Nós o amamos “porque Ele nos amou primeiro”. Ele amou seu Povo “antes dos tempos eternos”. Deus pode dizer com propriedade: “Eu te amei com um amor eterno”
Esse amor foi fixada na eternidade, e fixo permanece. Ele não cresce ou diminui, ele é perfeito e agora flui livremente sobre seu povo. Deus provou de diversas maneiras esse amor, mas como Ele ama? Que mistérios estão neste amor sem causa externa? Isso Ele não diz. Ele assegura de que não é por qualquer coisa que haja neles, ou que eles tenham feito – pois tudo o que fizeram foi pecar e se opor a Ele obstinadamente. De fato Ele ama gratuitamente. Nenhuma criatura, que só merece sua ira, pode reivindicar ser amada por Ele.
Seu amor está além de toda expressão. Como é impossível conceber a grandeza do amor de Deus, é impossível expressar o que não se pode conceber. Vasto como a eternidade, infinito como a natureza divina. Os objetos do Seu amor jamais deixarão se sê-lo: “Quem nos separará do amor de Cristo?” (Rm 8.35).
Seu amor é eterno em sua duração. Fixado para sempre. Tendo amado os seus – ele os ama até o “fim” – Nenhum objeto do seu amor JAMAIS se perde. Ninguém que Ele ama com um amor eterno jamais perecerá. Ele “nos guardará de tropeçar”, como diz Judas – diz mais: “Aquele que é poderoso para nos impedir de tropeças...” – Estamos guardados em seu poder. Ele é um esconderijo inexpugnável, o Esconderijo do Altíssimo. Ele nos guarda por meio do seu poder que nos confere fé que não morre.
O amor de Deus é doce e todo-poderosa, e triunfa sobre todos os seus eleitos. Deus é amado por eles - porque ele ama. O doce poder do seu amor, como exibido no dom de seu Filho, e como derramado no coração pelo seu Espírito – conquista e chama eficazmente, e nós o amamos - mas nunca sentimos como se o amássemos o suficiente.
Que possamos sentir mais poderosamente esse amor!
Que possamos ter um coração mais constante no deleite desse amor e no amar o Amado de nossa alma.
Que nosso temperamento manifeste o encanto desse amor.
Que toda nossa comunicação com nossos semelhantes ilustrem o coração cativado por este amor que nos alcançou.
Que mundo saiba:
Nada vai me fazer feliz - só este amor.
Nada vai me fazer santo - só este amor.
Nada vai me dar força e energia para o serviço - só este amor.
Se eu perceber que Deus me ama, me ama infinitamente, me ama eternamente - então eu posso fazer qualquer coisa para Deus, eu posso sofrer qualquer coisa, que as Mãos de amor determinaram.
O amor de Deus pelos eleitos é como. . .
luz nas trevas,
o maná no deserto e
uma canção doce no meio da noite.
O amor de Deus pelos eleitos é. . .
alegria na tristeza,
consolo no sofrimento e
vida no meio da morte.
O amor de Deus por mim vai me fazer feliz em qualquer lugar, satisfeito sem nada, e levantar-me acima das circunstâncias mais difíceis da vida.
Minha oração por você é a mesma de Paulo:
“Por causa disto me ponho de joelhos perante o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, Do qual toda a família nos céus e na terra toma o nome, Para que, segundo as riquezas da sua glória, vos conceda que sejais corroborados com poder pelo seu Espírito no homem interior; Para que Cristo habite pela fé nos vossos corações; a fim de, estando arraigados e fundados em amor, Poderdes perfeitamente compreender, com todos os santos, qual seja a largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade, E conhecer o amor de Cristo, que excede todo o entendimento, para que sejais cheios de toda a plenitude de Deus”. Efésios 3:14-19
Amém!
Josemar Bessa
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