Oh! Não sei o que falar.
Falei o que não devia.
Repeti e falei,
Falhei, repentinas vezes.
Tropego, emudeci,
Vislumbrei morte e o fim,
Assentei e rendi.
Sorveu-me ternura,
Esmoreci.
O fôlego curto,
Descompassa pensamentos
Do coração,
Cujo desejo,
Qual corrente,
Flui a margem.
A lua embaçada
Em cinza multitons,
Serena a sina dos comuns.
Vulgar, percebo existir,
Um conto,
Uma lenda,
Ladainha e sopro,
Miragem e sombra.
Pedro João Costa (27/03/13): Colaborador desse Blog desde 2010.
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