domingo, 12 de dezembro de 2010
Turíbulo
Tenho de ir.
Nem tenho rumo, como ir ?
Ah! enganamos a nós mesmos.
Desejo de ficar
é por conta
de alguma alegria,
ou espanto do bom,
ou prosa sem fim.
As coisas que se carece,
são puras e simples
e que sempre tá com o irmão.
De nada adianta,
o tudo, vira ilusão,
de você, amigo,
não me despeço, por emoção.
Deixei portas e janelas
a entrar o sol.
Vou ali, volto já,
gente da sua espécie
ninquém quer se desligar.
Guerreiro da melodia,
de poemas, arte e diversão.
Que divide por noite afora
encantos de viola,
que une diferentes,
em plena comunhão.
O tempo que vira-vira,
precisa paciência.
É ele quem nossa ausência, marca,
tempo de voltar.
Autor: Pedro.
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