Leonel Elizeu Valer Dos Santos
“O homem sábio é forte, e o homem de conhecimento consolida a força.” Pv 24; 5
Estamos acostumados à ideia que um mal pode anexar outro, “progredir” em sua decadência. “Um abismo chama outro abismo…” Sal 42; 7 ou: “…se cobrem, com uma cobertura, mas não do meu espírito, para acrescentarem pecado sobre pecado;” Is 30; 1
É próprio de nossa natureza nos aprofundarmos naquilo que aprovamos. Seja na floresta da virtude ou do vício, com o decurso do tempo, “afundamos” na mata.
No verso supra Salomão apresenta um virtuoso que complementa um bem com outro; sabedoria com conhecimento; força com solidez. Claro que, nem todos são radicais; totalmente dados ao erro, ou, à virtude. Há em grande monta os medíocres que são uma mistura de “água e vinagre”. Digo, que andando na senda da virtude repousam um pouco à sombra do erro; ou, que adentrando à mata do vício, vez por outra acampam na clareira dos bons valores. Aliás, desse tipo somos, a imensa maioria.
Dados os pleitos opostos de corpo e espírito, nossa alma busca agradar ambos. Quem lograr atender apenas um, será um santo, ou, devasso, conforme sua escolha.
Vamos nos deter, por ora, na presunção de um ousado que anele ser santo; acrescer virtude a virtude; andar de glória em glória, de valor em valor. Contra a inclinação natural, tal presumido venturoso não se amoldará à mediocridade. Além da digna opção pelo trabalho, por exemplo, terá a excelência na execução, como testemunho da nobreza de sua índole. Acrescentar sabedoria ao conhecimento, preceituou o sábio.
Certa vez durante um churrasco na praia um irmão perguntou-me em pleno almoço: “Defina a diferença entre sabedoria e conhecimento.” Ora, aquilo me pegou de surpresa, pelo local e hora inusitados, bem como o peso da tarefa proposta. Respondi o que me ocorreu na hora, mais para me desincumbir que por saber deveras o que dizia. Um homem de conhecimento espiritual sabe que “ficarão de fora os mentirosos, - disse – um sábio, não mente.
Ele sorriu satisfeito com o resposta. Eu não estava mui certo que dissera o que devia. Depois, pensando melhor, cheguei à conclusão que a resposta nem fora tão ruim como pensava. Foi definido o conhecimento como estar de posse de uma informação, no caso, de cunho espiritual; isso é pacífico, afinal, é um bem teórico; e a sabedoria, com agir conforme o conhecimento.
Sim, o conhecimento de per si é amoral; pode ser acessório ao vício ou virtude. Fazendo a segunda escolha sustentará à sabedoria. Assim, chegamos ao segundo preceito: Consolidar a força.
Sim, o fato de algo ser forte não o faz sólido, necessariamente. O concreto usado na construção civil, por exemplo: Se misturado na devida proporção é muito forte. Entretanto, antes de solidificar pela ação do tempo e ambiente é frágil de modo que pode ser perfurado com a mão. Conheço pessoas que para o trabalho são robustas como um baobá; mas, de alma, frágeis como uma samambaia. Essa mistura de força e fragilidade resulta na preponderância da última; pois, acaba sendo a alma que direciona o corpo naqueles que não têm vida espiritual sadia.
Mesmo que, no conhecimento a alma tire dez, por capitular aos anseios do corpo, acaba levando um zero em vontade, determinação; e nas coisas espirituais, não somos aprovados com “média cinco”.
Ainda que descansemos em mérito alheio, de Cristo, nosso arrependimento e confissão devem ser radicais, cabais. Nosso esforço em progredir na prática da vontade expressa de Deus é um “mérito” do qual não podemos prescindir, se, somos cristãos de fato.
Quem ousar sair do centro confortável da maioria, certamente enfrentará oposição por duas razões: Primeiro, sua excelência o fará sobressair despertando inveja; depois, sua vida acabará expondo de modo cristalino a mediocridade que o rodeia. Entretanto, quem não fizer tal escolha de ser sal e luz ao preço que for, acabará com a pecha de mornidão espiritual, como denunciou o Senhor, no Apocalipse: “Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente; quem dera foras frio ou quente! Assim, porque és morno, e não és frio nem quente, vomitar-te-ei da minha boca.” Apoc 3; 15 e 16
Na verdade, por irônico que pareça, consolidamos “nossa” força dependendo totalmente da força do Todo Poderoso. Ensinou Paulo: “E disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza… Por isso sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias por amor de Cristo. Porque quando estou fraco então sou forte.” II Cor 12; 9 e 10 Assim, quem venceu o Mundo, a carne, o pecado, a morte, é o Forte. Jesus Cristo. E quem repousa na Sua sombra, consolida sua salvação.
Estamos acostumados à ideia que um mal pode anexar outro, “progredir” em sua decadência. “Um abismo chama outro abismo…” Sal 42; 7 ou: “…se cobrem, com uma cobertura, mas não do meu espírito, para acrescentarem pecado sobre pecado;” Is 30; 1
É próprio de nossa natureza nos aprofundarmos naquilo que aprovamos. Seja na floresta da virtude ou do vício, com o decurso do tempo, “afundamos” na mata.
No verso supra Salomão apresenta um virtuoso que complementa um bem com outro; sabedoria com conhecimento; força com solidez. Claro que, nem todos são radicais; totalmente dados ao erro, ou, à virtude. Há em grande monta os medíocres que são uma mistura de “água e vinagre”. Digo, que andando na senda da virtude repousam um pouco à sombra do erro; ou, que adentrando à mata do vício, vez por outra acampam na clareira dos bons valores. Aliás, desse tipo somos, a imensa maioria.
Dados os pleitos opostos de corpo e espírito, nossa alma busca agradar ambos. Quem lograr atender apenas um, será um santo, ou, devasso, conforme sua escolha.
Vamos nos deter, por ora, na presunção de um ousado que anele ser santo; acrescer virtude a virtude; andar de glória em glória, de valor em valor. Contra a inclinação natural, tal presumido venturoso não se amoldará à mediocridade. Além da digna opção pelo trabalho, por exemplo, terá a excelência na execução, como testemunho da nobreza de sua índole. Acrescentar sabedoria ao conhecimento, preceituou o sábio.
Certa vez durante um churrasco na praia um irmão perguntou-me em pleno almoço: “Defina a diferença entre sabedoria e conhecimento.” Ora, aquilo me pegou de surpresa, pelo local e hora inusitados, bem como o peso da tarefa proposta. Respondi o que me ocorreu na hora, mais para me desincumbir que por saber deveras o que dizia. Um homem de conhecimento espiritual sabe que “ficarão de fora os mentirosos, - disse – um sábio, não mente.
Ele sorriu satisfeito com o resposta. Eu não estava mui certo que dissera o que devia. Depois, pensando melhor, cheguei à conclusão que a resposta nem fora tão ruim como pensava. Foi definido o conhecimento como estar de posse de uma informação, no caso, de cunho espiritual; isso é pacífico, afinal, é um bem teórico; e a sabedoria, com agir conforme o conhecimento.
Sim, o conhecimento de per si é amoral; pode ser acessório ao vício ou virtude. Fazendo a segunda escolha sustentará à sabedoria. Assim, chegamos ao segundo preceito: Consolidar a força.
Sim, o fato de algo ser forte não o faz sólido, necessariamente. O concreto usado na construção civil, por exemplo: Se misturado na devida proporção é muito forte. Entretanto, antes de solidificar pela ação do tempo e ambiente é frágil de modo que pode ser perfurado com a mão. Conheço pessoas que para o trabalho são robustas como um baobá; mas, de alma, frágeis como uma samambaia. Essa mistura de força e fragilidade resulta na preponderância da última; pois, acaba sendo a alma que direciona o corpo naqueles que não têm vida espiritual sadia.
Mesmo que, no conhecimento a alma tire dez, por capitular aos anseios do corpo, acaba levando um zero em vontade, determinação; e nas coisas espirituais, não somos aprovados com “média cinco”.
Ainda que descansemos em mérito alheio, de Cristo, nosso arrependimento e confissão devem ser radicais, cabais. Nosso esforço em progredir na prática da vontade expressa de Deus é um “mérito” do qual não podemos prescindir, se, somos cristãos de fato.
Quem ousar sair do centro confortável da maioria, certamente enfrentará oposição por duas razões: Primeiro, sua excelência o fará sobressair despertando inveja; depois, sua vida acabará expondo de modo cristalino a mediocridade que o rodeia. Entretanto, quem não fizer tal escolha de ser sal e luz ao preço que for, acabará com a pecha de mornidão espiritual, como denunciou o Senhor, no Apocalipse: “Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente; quem dera foras frio ou quente! Assim, porque és morno, e não és frio nem quente, vomitar-te-ei da minha boca.” Apoc 3; 15 e 16
Na verdade, por irônico que pareça, consolidamos “nossa” força dependendo totalmente da força do Todo Poderoso. Ensinou Paulo: “E disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza… Por isso sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias por amor de Cristo. Porque quando estou fraco então sou forte.” II Cor 12; 9 e 10 Assim, quem venceu o Mundo, a carne, o pecado, a morte, é o Forte. Jesus Cristo. E quem repousa na Sua sombra, consolida sua salvação.