quinta-feira, 29 de julho de 2010

( In memorian... )

Estava pensando em fazer um post, com o título acima, para fazer uma homenagem aos meus pais: Pedro Germano Costa e Alcina Patrocínio da Costa.

Queria amadurecer bem a idéia para dizer as palavras certas, enaltecendo a integridade com que nos criaram. Éramos quatro homens e seis mulheres, sendo que já se foram duas mulheres. E meus pais foram duas jóias, verdadeiras pérolas que Jesus nos deu
( Jesus é a Pérola de grande preço ) Mt 13:46.

Porém, hoje recebi um e-mail da minha irmã com um lindo poema, no qual havia feito em tributo a meus pais em 12-09-04. Percebi então naquele momento, que tinha em mãos a maior contribuição que precisava para fazer esta justa homenagem. Minha irmã se chama Maria Helena Costa e, além de professora, é psicóloga e psicanalista. Reside em Belo Horizonte e tem dois filhos maravilhosos.

Não foi só um poema que ela fez, foi uma criação que ela produziu das suas entranhas de poetisa. Porque o poeta quando produz algo, ele está criando. E todo poema é gerado à semelhança da fecundação humana. Esse em especial, representa uma mensagem que traz no cerne, uma pulsante vida em suas palavras. Foi um rasgo de inspiração surgido do seu amor mais velado, por essas dusa vidas que foram tudo para nós, enquanto estavam conosco. Foram nossos pais, o maior exemplo de cristãos, que marcaram a nossas vidas.


Muito obrigado Lelena, minha irmã querida. Deus te abençõe! Eu, na minha inspiração, não teria gerado um filho tão perfeito! Tão perfeito como fez nesse poema, para homenagear os nossos pais. Rendo-me diante do registro desse tributo de maior grandeza... Aos nossos pais, agora!


Meus pais

Nos trupicos nos tropeços,
Nas letras da minha vida,
Ressurgem meus sóis,
Meus ais, meus pais.

Aquelas mechas tão brancas,
E aqueles cabelos tão lindos,
São as pinceladas da vida,
Que minha tela pintou-se!

Sua arte tão gravada e tão viva,
Goteja de dentro de mim,
Salpicam inteiramente os risos,
Só conhecidos entre os querubins.

Amores da minha vida,
As pérolas da minha concha,
Os meus sóis, meus girassóis,
Marcas que pulsam em mim.

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